segunda-feira, 11 de março de 2013

Incêndio em ônibus em Teófilo Otoni pode ter sido provocado por bandidos.

TEÓFILO OTONI – A polícia não descarta a possibilidade de incêndio criminoso, mas até o momento não encontrou indícios que apontem a ação do crime organizado na destruição de dois ônibus estacionados no pátio da Rodoviária de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, na noite da última sexta-feira (8). Já se sabe porém que o alvo era o ônibus da Secretaria Estadual de Defesa Social (Seds) usado no transporte de agentes penitenciários. O outro foi atingido pelas chamas porque estava ao lado dele.



Segundo o delegado regional, Alberto Tadeu, as investigações avançam em várias linhas e uma vai apontar as causas do incêndio. Mas o policial preferiu não revelar detalhes, alegando que a divulgação poderia atrapalhar os trabalhos da polícia e a prisão dos suspeitos. “Nenhuma delas aponta para a presença do PCC ou de qualquer outro grupo criminoso e organizado neste caso. Foi um caso isolado”, assegura o policial.
 





O incêndio começou por volta das 23 horas de sexta-feira e foi controlado pelos bombeiros. A perícia descobriu que o fogo começou na traseira do ônibus da Seds e se alastrou, atingindo o coletivo da empresa Vale do Mucuri. Problemas elétricos teriam sido descartados. A rodoviária de Teófilo Otoni fica no Centro da cidade. De acordo com a ocorrência da Polícia Militar, o local é pouco iluminado e o muro que separa o terminal da rua Ary Graça é baixo.
 







Três testemunhas foram ouvidas pela Polícia Civil no final de semana. Uma delas, Erildo Gonçalves Viana, viu quando o fogo começou na traseira do ônibus. Já Carlos Gregório, porteiro da rodoviária, garantiu que nenhum suspeito chegou ao terminal pelas portarias de entrada e saída de veículos. O motorista que transporta os agentes penintenciários, Adriano Silva Santos, por sua vez, contou que o ônibus estava em perfeito estado de conservação, abastecido e com porta e janelas trancadas.
 
 
Em novembro do ano passado seis carros foram queimados em pontos diversos de Teófilo Otoni. Dois pertenciam a policiais militares e outros dois haviam pertencido a militares, mas foram vendidos. A participação do PCC neste caso também foi descartada. A assessoria de Comunicação Social da Seds informou que o ônibus queimado pertence a uma empresa particular e prestava serviços à Secretaria por meio de frete. Disse também que o caso é investigado como um ato criminoso, mas não se manifestaria sobre o assunto.
Fonte: www.hojeemdia.com.br

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