TEÓFILO OTONI – Centenas de pessoas, composta em sua maioria por jovens, participaram do encontro “Reunião Geral – Vem Pra Rua Teó”, segundo dados extra-oficiais de órgãos da segurança pública da cidade. O ato aconteceu ontem, terça-feira (18), a partir da concha acústica da Praça Tiradentes. A Polícia Militar fechou o trecho da Avenida Getúlio Vargas que corta o local.
O clamor para a realização do evento começou como um viral no Facebook, no final de semana. Já na noite da segunda-feira (17) cerca de 400 pessoas haviam confirmado presença. A manifestação começou por volta das 20h, porém, duas horas antes já havia uma aglomeração de gente no entorno da Praça. A banda de música da Polícia Militar realizou uma apresentação na avenida Getúlio Vargas, no intuito de demonstrar que o policiamento estava presente. Felizmente, ao contrário de outras cidades brasileiras que aderiram à onda de manifestações, em T. Otoni o movimento foi pacífico.
Os jovens levaram cartazes para protestarem sobre assuntos diversos. Fechamento do Restaurante Popular, corrupção, Bolsa Família, gastos com a Copa, altos impostos, o transporte coletivo, Saúde e Educação. Numa postagem do seu perfil no Facebook, já na noite de ontem, o delegado regional Alberto Tadeu elogiou a causa, porém fez uma importante ressalva, a inexistência de protestos em relação à criminalidade que assola o país, na cidade e no campo, e à construção de leis em prol da defesa social e segurança dos cidadãos.
Um microfone ficou em aberto no anfiteatro da praça Tiradentes para quem quisesse protestar. A cada um foi dado o tempo de três minutos para ‘soltar o verbo’. O Sind-Ute disponibilizou um carro de som para que todos ouvissem os protestos de quem fizesse o uso do microfone. Estudantes universitários e do ensino médio, professores, ativistas sociais e políticos formavam o grosso dos manifestantes.
Ficou decidido que nesta sexta-feira (21), novamente na Praça Tiradentes, a partir das 20h, os manifestantes voltarão a se reunirem.
Para finalizar o protesto os presentes seguiram em caminhada pelas ruas centrais entoando gritos de protesto. A PM, sem fazer uso de truculências, acompanhou o desenrolar da movimentação popular.
(Fotos crédito: Boy Fotógrafo)
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