Comissão de Segurança Pública da ALMG emite parecer favorável ao Porte de Arma de fogo aos Agentes Penitenciários.
Projeto foi analisado pela Comissão de Segurança Pública nesta terça-feira (3).
O direito ao porte de arma de fogo aos agentes de segurança
penitenciários ativos e inativos, no exercício do cargo ou fora dele,
nos limites do Estado, recebeu mais um passo pela sua aprovação na
Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Na manhã desta
terça-feira (3/9/13), a Comissão de Segurança Pública da ALMG aprovou
parecer de 1º turno favorável ao Projeto de Lei (PL) 4.040/13, do governador, que regulamenta o direito dos agentes penitenciários ocupantes de cargo público efetivo previsto na Lei 14.695, de 2003 de
portarem arma de fogo. A reunião foi acompanhada por dezenas de agentes
que pedem apoio dos parlamentares para a aprovação da matéria.
O relator do projeto, deputado Lafayette de Andrada (PSDB), opinou pela
aprovação da matéria em sua forma original e pela rejeição das duas
emendas apresentadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O
parlamentar explicou que o parecer restaura o texto original, após
acordo entre o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária
(Sindasp) e o Governo do Estado. Segundo Lafayette, o projeto é
necessário para ampliar a segurança pessoal dos agentes e seus
familiares.
A proposição fixa as condições para que o direito ao porte de arma possa
ser exercido (incisos I a III do artigo 1º) e determina que a
autorização para o porte deverá constar na carteira de identidade
funcional dos agentes penitenciários. Caso o porte seja proibido ou
suspenso, o projeto determina que deverá ser expedida nova carteira
funcional, sem aquela autorização.
O texto ainda dispõe que o agente penitenciário responderá
administrativa e penalmente por omitir situação ou fraudar documento que
possa implicar suspensão ou proibição do porte de arma de fogo. Além
disso, estabelece que, em locais onde haja aglomeração de pessoas em
virtude de evento de qualquer natureza, o profissional deverá se
comportar discretamente ao portar arma de fogo, evitando
constrangimentos a terceiros.
A emendas da CCJ, que tiveram parecer pela rejeição na Comissão de
Segurança Pública, pretendem vedar a concessão de porte de arma de fogo
ao agente penitenciário aposentado e limitar o porte de armamento de uso
permitido ao exercício da função, retirando a possibilidade de que os
agentes portem arma de fogo em outros locais que não sejam seus
respectivos postos de trabalho.
Parlamentares manifestam apoio ao projeto
Os deputados presentes na reunião destacaram a necessidade da aprovação
do projeto para aumentar a segurança dos agentes penitenciários, que
atualmente não têm permissão para portar arma de fogo fora do serviço.
Eles também parabenizaram a iniciativa do governador Antonio Anastasia
em enviar a matéria à Casa.
“Estamos fazendo justiça para esses agentes”, afirmou o deputado
Leonardo Moreira (PSDB). Para Sargento Rodrigues (PDT), o projeto é
importante para dar garantia, na forma da lei, da segurança do agente e
de sua família. Ele informou que será relator do projeto na Comissão de
Administração Pública e irá seguir o relatório de Lafayette de Andrada.
Sargento Rodrigues ainda fez um relato sobre os avanços obtidos pelos
agentes penitenciários, como carreia e piso salarial. O deputado Zé Maia
(PSDB) também lembrou os avanços que possibilitaram que os policiais
possam cumprir seu papel.
O deputado Cabo Júlio (PMDB) e a deputada Liza Prado (PSB) também
apresentaram apoio à aprovação do projeto, para proporcionar mais
condições de trabalho aos agentes.
Presente na reunião, o presidente do Sindasp, Adeilton de Souza Rocha,
agradeceu todos os envolvidos no processo e salientou que o projeto
mostra que o governo está mostrando empenho em construir um sistema de
defesa social eficaz.
Requerimento – Foi aprovado requerimento do deputado
Cabo Júlio, de audiência pública para discutir os arrastões que estão
ocorrendo nos shoppings de Belo Horizonte. Segundo o requerimento, os
arrastões são marcados pelas redes sociais e por jovens com o pretexto
de passeio, mas na realidade ocorre com o objetivo de praticar ações
ilícitas.
Ps.Agora o projeto
segue para tramitação na Comissão de Administração Pública! Portanto,
Srs.(as) Agentes de Segurança Penitenciários na próxima reunião para
tratar do PL 4.040 PRECISAMOS LOTAR A ALMG.
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